O que é sabedoria?
Por Maria Elisa Ribeiro de Abreu
J. J. Camargo disse que sabedoria não é sinônimo de erudição, mas que é a arte das escolhas, independentemente do grau de instrução acadêmico de uma pessoa. Trouxe também diversos exemplos de onde se pode ver a sabedoria sendo aplicada por pessoas consideradas pobres e sem instrução acadêmica, que o próprio carinhosamente descrevia como “toscas”, e salienta que, por isso, não se deve subestimar a sabedoria das pessoas mais simples. Segundo ele, todos nós nascemos bons, mas, à medida que crescemos, somos estimulados a tornarmo-nos hipócritas e cínicos. Por isso, cabe a nós o esforço para sermos pessoas melhores, heróis de nós mesmos.
Como a maior parte do público era da área da saúde, J. J. também falou sobre a importância da humanização nessa área, lembrando que, junto ao paciente doente, a família também adoece, chamando atenção para a necessidade de entender os aspectos emocionais da doença. Além disso, o palestrante considera um ato de sabedoria dar importância às pessoas que nos rodeiam, pois a sabedoria pode estar onde menos se espera.
O palestrante falou ainda sobre as relações com conjugues, amigos e filhos, orientando a plateia a, em uma seleção de pessoas, dar preferência àquelas com inteligência emocional, salientando que “jamais se deve casar com um insensível”. Segundo ele, nenhuma relação é satisfatória se não houver sensibilidade recíproca.
Por fim, J.J. Camargo respondeu a algumas perguntas da plateia. ensinou uma forma para monitorar se a vida está valendo a pena e disse que devemos observar o quanto temos despertado a gratidão nas pessoas que nos rodeiam. Com uma frase de Immanuel Kant, concluiu sua fala alertando a todos que “não devemos procurar a felicidade, mas sim procurar merecer a felicidade.”
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