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Mostrando postagens de novembro, 2018

Psicoterapia: fazer ou não fazer?

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Por Maria Elisa R. de Abreu Os amigos podem nos dar conselhos, mas eles nem sempre são suficientes ou o que precisamos. Quando é o caso, é importante que procuremos ajuda psicológica. Mas quem nunca ouviu alguém falar que não precisa ir ao psicólogo porque não está louco? A terapia pode ser fundamental para mudar um comportamento, sentimento ou pensamento que impede alguém de ter uma sensação real de vida, beneficiando a si e aos outros. O ser humano que passa por tristeza, luto, conflitos interpessoais ou estresse, por exemplo, a ponto de prejudicar sua rotina, certamente poderia se beneficiar muito de uma terapia, analisando seus problemas a partir de outro ponto de vista. O que acontece muitas vezes é que as pessoas não procuram ajuda por acreditarem em alguns mitos ligados à terapia, como a ideia de que seja algo para gente louca, que a ajuda de um profissional possa ser um sinal de fraqueza ou que isso tome tempo e dinheiro demais. Alguns acreditam que o psic...

Arte e drama em "Modigliani"

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Escrito por Medellin Silva Dirigido por Mick Davis, Modigliani (2004) é um filme de drama no qual vemos o artista imerso em seus problemas ao mesmo tempo em que se envolve com sua modelo. Entre extrema dificuldade financeira e uma estranha competitividade com Picasso, Modigliani, interpretado por Andy Garcia, se desdobra para tentar não ser consumido por seus traumas.  Amadeo Clemente Modigliani (1884-1920), pintor e escultor italiano, foi um judeu radicado em Paris e conhecido por seus inúmeros retratos de mulheres pintadas com pescoços alongados. Morreu aos 35 anos em condições sub-humanas e vitimado por tuberculose, esta agravada pelo uso contínuo de drogas e álcool. Um dia depois de sua morte, Jeanne, sua musa, mãe de sua filha e grávida de 9 meses do segundo filho, cometeu suicídio pulando de um edifício.

PET realiza ação comemorativa dos 40 anos da Fundação Scheffel

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Na terça-feira, 6 de novembro, o PET/Interdisciplinar Feevale e a Fundação Ernesto Frederico Scheffel, localizada no Centro Histórico de Novo Hamburgo, realizaram uma ação comemorativa aos 40 anos do espaço cultural. Na ocasião, o PET lançou uma edição comemorativa de quatro diferentes marcadores de livros homenageando a obra do artista campo-bonense Ernesto Frederico Scheffel, cujas obras estão abrigadas na Fundação. A atividade contou com a presença do curador do museu, Angelo Reinheimer. Cada marcador foi estampado com uma obra de Scheffel e uma frase de sua autoria. Neste ano, o grupo escolheu a Fundação Scheffel como uma das temáticas a serem estudadas em função da comemoração dos seus 40 anos. Foi realizada uma visita guiada à Fundação, bem como o estudo do livro que conta a história de Ernesto Frederico Scheffel. A partir daí, o grupo desenvolveu os artefatos relacionados à obra do artista. 

Uma estória sobre crianças peculiares

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Por Evelin Adams O Orfanato Da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares (Ransom Riggs, Ed. Leya, 2005) é um livro que fascina por seus mistérios e fotografias incríveis. A história é narrada pelo personagem principal, Jacob, que leva uma vida aparentemente normal e um tanto tediosa. Tudo muda quando, um dia após a morte de seu avô, o menino descobre que todas as histórias que ele lhe contava quando criança e que acreditava serem mentiras eram, na verdade, reais. Jacob, então, parte em uma viagem com seu pai para resgatar seu passado e descobrir suas verdadeiras raízes. Cheio de aventuras, é um livro para ler sem parar! “Sonho não é, morte não é; Quem parece morrer, vive. A casa aonde nasceste, Os amigos de tua primavera, Idoso e donzela, O trabalho diário e sua recompensa, Refugiando- se em fábulas, Não se lhes pode amarrar.”

A arte surrealista em "Óscar"

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Escrito por Medellin Silva Dirigido por Lucas Fernãndez,  Óscar. Una Pasión Surrealista (2008) é um filme inspirado na vida do artista espanhol Oscar Dominguez, nascido em Tenerife e interpretado por Joaquim de Almeida. Oscar Dominguez foi um artista ligado ao Surrealismo que viveu na França e, em 1954, se suicidou motivado pelo sofrimento gerado por uma doença. No filme, o drama se desenrola revelando duas vidas paralelas, duas personagens em tempos diferentes: Oscar, vivendo em pleno século XX, e a advogada Ana, que é interpretada por Victória Abril, em Madri nos tempos atuais. Duas pessoas completamente diferentes, mas que, em suas dores e perturbações comuns, constroem um poderoso vínculo.