A relação entre a ética e o jeitinho brasileiro e sua representação no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (Por: Willian Michel Schneider)

Esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Educação Tutorial (PET-Interdisciplinar/Feevale), financiado pela Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação e Cultura (MEC) que visa desenvolver ações que promovam uma formação ampla e de qualidade, através de atividades extracurriculares de ensino, pesquisa e extensão. Dentre dessa perspectiva, este trabalho analisa a relação entre a ética e um aspecto cultural característico na sociedade brasileira, o conhecido e famigerado jeitinho brasileiro. Engendrador de uma imagem ora negativa ora  como uma maneira inovadora e criativa de resolver determinados problemas de nossa sociedade, esta nuance de nosso comportamento se perpetua no cotidiano e é ficiconalizado por grandes escritores, como Ariano Suassuna. Nesta análise parto da comparação com as variadas vertentes de ética (antiga, medieval, tradicional e atual) com as três classificações do jeitinho brasileiro: o jeitinho, o favor e a trapaça. Para isto, uso como base teórica as obras de Roberto DaMatta, Alberto Carlos Almeida e Lívia Barbosa. O corpo ficcional é composto pela obra Auto da compadecida. Busca-se responder, ademais do por que se faz uso do jeitinho, quais as consequências do uso deste artifício? Como consegue-se separar o que é certo e o que é errado? E por fim, como isto se tornou tão peculiar em nossa sociedade?

Palavras-chave: Ética. Jeitinho Brasileiro. Cultura Brasileira. Ariano Suassuna.

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