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Aula Magna - Curso de Psicologia
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Convidamos a todos para amanhã, dia 15 de setembro as 19:30hs - Salão de Atos do Câmpus II - O PET estará realizando a recepção dos alunos e participando do
Por Bruna Espíndula Analisei dois poemas da escritora Clarice Lispector: “Solidão" e "Não te amo mais”. O que mais me chamou a atenção, além do sentimento de “solidão”, é o fato de que o adulto sofre com o amor de uma forma singular: ao mesmo tempo que viver sem ele traz tristeza, esses sentimentos parecem andar junto com a felicidade, sendo eles dependentes uns do outros. Outro aspecto que está presente em seus trabalhos é o adulto como um ser triste e solitário, ideia que Clarice coloca em uma entrevista para Júlio Lerner, na TV Cultura, em 1977. Solidão Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Para Clarice, a criança se diferencia do adulto porque possui a “fantasia solta”. Nesse sentido, a criança não convive com as amarras e os dogmas próprios da sociedade adulta, pois está imersa no seu mundo de fantasia, o que possibilita escapes da reali...
Resenha produzida por Síntia de Ávila Os pequenos e os crescidos já se perguntaram um dia: “As estrelas vem de onde?”. Clarice Lispector adentra o imaginário infantil para responder essa pergunta. O livro infanto-juvenil traz doze pequenos textos sobre as lendas brasileiras. Essa obra foi lançada originalmente em 1977, encomendada por uma fábrica de brinquedos para a montagem de um calendário. Em 2014, a editora Rocco fez uma nova edição contendo 60 páginas, em capa dura e com desenhos maravilhosos da ilustradora Suryara. É indicado para crianças a partir de 6 anos. Afinal, como nasceram as estrelas? Esse conto relata que nem sempre o céu foi iluminado, que tudo começou em uma aldeia. Os homens índios pescavam, caçavam e guerreavam fora da aldeia, mas, quando retornavam, não faziam nada para cooperar com as mulheres, queriam apenas dormir e ficar na roda de conversa, enquanto as mulheres deveriam preparar as refeições de todos. Certa vez, faltou comida na aldeia e as mul...
Por Iago Ramon Möller Recentemente, tive o prazer de reassistir "A chegada", que está disponível na Netflix e concorreu em várias categorias do Oscar. Somente nesta segunda vez, percebi relações do filme com um conceito de Nietzsche. Antes de mais nada, aviso que, sim, há spoilers. Discutir as ligações entre “A chegada” e Nietzsche exige que falemos do desfecho da narrativa. A partir daqui, é por sua conta e risco. Em “A chegada”, a Dra. Louise Banks tenta se comunicar com dois dos alienígenas (denominados heptapods) que pousaram suas naves em vários lugares do mundo. Ao experimentar a linguagem escrita, a Dra. é respondida pelos heptapods com logogramas, símbolos círculares que expressam uma linguagem não-linear, sem começo nem fim. Se você conhece um pouquinho de Nietzsche (mesmo tão pouco quanto eu) já deve ter sacado onde quero chegar. Nem começo nem fim, símbolos circulares… Sim, o ouroboros. O ouroboros é um símbolo bastante antigo que consiste em uma serpente (ou dragã...
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