Sugestão de leitura: LEITE DERRAMADO, de Chico Buarque

Não adianta chorar pelo leite derramado.
Até que ponto o velho aceita o novo e o novo entende o velho?
Um jovem que acredita que um idoso é preconceituoso, antiquado e inflexível faz um movimento muito semelhante ao que condena. Somos reféns da sociedade na qual estamos inseridos e, hoje jovens, amanhã...
No entanto, o velho, ao longo da história, presenteia-nos com alguns conselhos experientes.
O amor deve ser valorizado e cultivado enquanto há tempo.
É imprescindível que percebamos no outro aquilo que é essencialmente importante, sua maneira de ser, seu olhar, seu caráter. O que está por fora, usualmente ditado pela sociedade, não deve nos cegar ou comandar nossos sentimentos. A insegurança e o ciúmes são os elementos mais perigosos em um relacionamento. Primeiro, confies em ti, depois, confies no outro. E lembra-te que confiança é um conceito muito mais amplo e complexo e delicado que pregam por aí.
Liberta-te das verdades absolutas a ti enfiadas goela abaixo e acredita em teu instinto.
Olhar para trás e perceber erros que poderiam ser evitados e corrigidos não é eficaz de maneira nenhuma.
Caso contrário, passamos a vida a nos amargurar e a maquiar verdades obscuras que não conseguimos aceitar. Criar histórias e desculpas falsas é um comportamento que só acaba por nos desgastar além de tudo aquilo por que já sofremos e que não deveríamos negar. Aceita, que dói menos.
Convido-te a ler esta história para que saia dela mais compreensivo e para que substancie tua maneira de enxergar a vida.




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