Palestra “Os retratos do costureiro: os usos da fotografia por Dener Pamplona Abreu nas décadas de 1960 e 1970” realizada pela Profª Drª Maria Claudia Bonadio
Por Acílio L. F. Macedo
Na noite de 5 de setembro de 2019, dentro da programação do XIV Seminário de Estudos Históricos na Universidade Feevale assitimos a palestra de Maria Claudia Bonadio, doutora pela UFJF, que tratou da autobiografia de Dener Pamplona Abreu, um dos mais importantes costureiros nacionais.
A profª Maria Claudia conseguiu levar os espectadores a uma “viagem’’ pela mente brilhante de Dener mostrando, assim, a capacidade do costureiro em contestar e criticar, já nos anos 60, os padrões de gênero que até hoje são discutidos. A boa organização da palestra fez com que fosse possível não só conhecer Pamplona nos aspectos profissionais, como também sua vida pessoal e de que forma isso influenciava nas roupas confeccionadas. Foi também destacado a originalidade das fotos presentes em cada look confeccionado por Dener que apresentam características específicas como a decoração mais nobre e o glamour referenciado na ornamentação imperial de sua residência e atelier.
Para finalizar, Maria Claudia usa uma referência literária, relacionando Dener com o personagem clássico Dorian Grey, de Oscar Wilde. Para conectar sua relação entre eles, ela faz uma colocação bem sintetizada: "Para Dorian Grey o quadro envelhece, mas ele não. Dener morre, mas a sua imagem permanece".
A profª Maria Claudia conseguiu levar os espectadores a uma “viagem’’ pela mente brilhante de Dener mostrando, assim, a capacidade do costureiro em contestar e criticar, já nos anos 60, os padrões de gênero que até hoje são discutidos. A boa organização da palestra fez com que fosse possível não só conhecer Pamplona nos aspectos profissionais, como também sua vida pessoal e de que forma isso influenciava nas roupas confeccionadas. Foi também destacado a originalidade das fotos presentes em cada look confeccionado por Dener que apresentam características específicas como a decoração mais nobre e o glamour referenciado na ornamentação imperial de sua residência e atelier.
Para finalizar, Maria Claudia usa uma referência literária, relacionando Dener com o personagem clássico Dorian Grey, de Oscar Wilde. Para conectar sua relação entre eles, ela faz uma colocação bem sintetizada: "Para Dorian Grey o quadro envelhece, mas ele não. Dener morre, mas a sua imagem permanece".
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