Sobre mediação...

Cada vez mais se vê a necessidade da mediação como facilitadora do convívio entre os seres humanos, já que as pessoas trazem consigo valores e ideais que acabam impondo aos outros, o que gera conflitos em relacionamentos. Sendo assim, a ação de mediar é utilizada em diversos contextos, como na área empresarial, escolar, judicial, comunitária, familiar, entre outras.
Flexibilizar é uma tarefa difícil e trabalhar as diferenças individuais dentro de um conjunto se torna o X da questão. As discordâncias nas opiniões, seja na esfera conjugal, seja na profissional, por vezes, levam a brigas (sim, muita gente sai na porrada por isso), pois podem ativar emoções e sentimentos intensos em algumas pessoas.
Logo, o mediador deve focar nessas diferenças de forma a valorizá-las como algo que pode fortalecer os laços, ou seja, ele aponta a utilidade de determinada característica ou ação para a relação, assim como um esclarecimento ao que está em jogo. Além disso, é necessário ressaltar que o profissional trabalha em sigilo, com imparcialidade e neutralidade. Conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para ser um mediador, é preciso ser graduado há pelo menos dois anos em qualquer área de formação e fazer uma capacitação na área.
Para finalizar, é importante destacar que a mediação se difere da conciliação e da arbitragem, já que na primeira o profissional não toma parte de nenhum dos indivíduos, servindo como um facilitador para um melhor entendimento e aceitação, levando sempre em consideração o que ambos têm a dizer. Já a conciliação e a arbitragem diferenciam-se da mediação, pois elas contam com o papel mais ativo de um terceiro nos conflitos.


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